domingo, 28 de dezembro de 2014

A GREVE QUE NÃO ACONTECEU

Anunciada com a publicação de um longo "pré-aviso" do Sindicato Nacional de Voo da Aviação Civil de Portugal,que explicava e justificava a decisão de interromper os serviços da Tap e dos restantes serviços aéreos nacionais do país, entre 27 e 30 deste mês,a greve que acabou não sendo realizada - ficando limitada ao corte de 30% dos voos da Tap e da PGA Portugalia por ordem do Governo - evidenciou que a privatização do Grupo continua encontrando resistências políticas e populares e que,agora que a União Européia admite que o Estado subsidie as empresas aéreas,a principal motivação a favor dessa medida perdeu parte de sua força.Pela segunda vez o Governo de Portugal tentará vender o grupo por pouco mais de 1 bilhão de euros ( que é o montante da dívida da Tap )ficando com apenas os poucos euros excedentes.Pelas afinidades de idiomas e de experiências, o ideal seria que a Tap se unisse à Azul,eventualidade possível com o apoio do BNDES, e que teria a "bença" do Governo brasileiro. Mas ainda há quem acredita que também esta segunda tentativa de privatização não sairá do papel.Ficará a opção de o Portugal injetar na empresa os euros necessários,para que também possa atualizar a sua frota: sem essa opção a Tap apagará lentamente, levando consigo o história de um sucesso edificado em quinze anos,que poderia continuar sendo um exemplo para a industria aérea mundial.A resposta virá dentro de alguns meses.( Leia no site Aeroconsult os principais acontecimentos da semana relacionado com a greve que não aconteceu)

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